QUEIMADAS NÃO REQUEIMADAS
SIM
Há
anos a mesma história se repete, todo e qualquer país do mundo se acha no
direito de: acusar, condenar e punir o Brasil. Eles o punem através de
reportagens em revistas de grandes tiragens, lançam livros e relatórios
fantasiosos e assustadores. O vilão é sempre a queimada da Floresta Amazônica.
O tamanho da Amazônia deixa-os de queixos caídos. São inacreditáveis os números
que escancaram a maior floresta tropical em extensão existente no mundo. Sete
milhões de quilômetros quadrados que se espalham por nove países: Brasil,
Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e
Venezuela. No país da costa larga, o Brasil, a Amazônia Legal tem cinco milhões
de km² e 20 milhões de habitantes. Em 2005 propagou-se através de todos os
meios que foram possíveis se propagarem. E os que propagaram foram países de
considerável influência,outros nem tanto; Institutos de Pesquisas de tudo que
é espécie; Empresas de Pesquisas de tudo que é espécie. Algumas delas lá de
fora e outras daqui mesmo de dentro do país.
Os
pesquisadores que propagaram os números alarmantes, alguns deles — não vou
generalizar, mas se não generalizo é por pura picardia —, não conhecem a
Floresta Amazônica, eles nunca pisaram os seus sapatos de camurça comprados a
peso de dólares, no lamaçal misturado com folhas-secas, aquele solo da Floresta
que não faz distinção entre pesquisadores e não pesquisadores, ele engole até o
tronco das coxas qualquer um que se atreva a pisar por lá.
VAMOS
AOS NÚMEROS:
Da
Amazônia Legal mais de 650 mil km², ou 17% da Floresta já foram destruídos, o
que representaria uma área maior do que a França.
O
desmatamento (75%) é realizado em uma área de aproximadamente 100 mil
quilômetros considerando-se do leito das rodovias entrando mata adentro.
De
toda a área desmatada, considera-se que (70%) esteja ocupada pela pecuária.
60
mil km² da Amazônia Legal estão ocupados pela soja, 53 mil km² quase a sua
totalidade em Mato Grosso.
Tudo
bem, os números são fantásticos, mas não assustam. Eles são números arbitrários
e além deste agravante trata-se da Floresta Amazônica e ela por si só, é
monstruosa — no bom sentido, claro —, provoca fascínio em pessoas que não a
conhecem nem de perto, as pessoas não precisam conhecer os números, eles nunca
são contestados! Assim é fácil! Qualquer um escreve qualquer número!
Porém
os números das queimadas, eu contesto. Quaisquer que sejam os percentuais
divulgados não são verdadeiros, só 20% dos números divulgados são queimadas de
verdade. Os restantes 80% dos números divulgados são requeimadas. Áreas que
foram queimadas há três anos. Por proprietários pequenos, médios e grandes que
estão no ramo da agricultura e da pecuária.
O
QUE É A REQUEIMADA? — Tudo que envolve a Floresta Amazônica, quando não é oito
é oitenta, é assim com os elogios, com a importância dela para o mundo e com as
propriedades rurais que estão dentro dela, formadas por: minifúndio e
latifúndio. Não se deve esquecer e nem perder de vista, que estes minifúndios e
latifúndios são propriedades com áreas definidas. Lá, como em qualquer outro
lugar, não é permitido ao proprietário estender a propriedade dele
infinitamente floresta adentro. O proprietário concentra-se em preparar a área
que está sobre o domínio dele, o que para ele já será um grande feito considerando-se
que ele está lá no meio da Floresta Amazônica lutando feito um condenado para
produzir e garantir a sua subsistência utilizando técnicas rudimentares.
FUNCIONA
ASSIM: — O agricultor e o pecuarista preparam uma determinada área para o
plantio — as áreas do exemplo se alternam regularmente para maior ou menor —,
esta área que o agricultor e o pecuarista iniciam o preparo, ela já foi
preparada, plantada e produtiva há dois ou até mesmo três anos atrás, quando
ela ficou fraca, cansada e improdutiva. Lá no passado, no momento em que a área
cansou, quando já não tinha forças para produzir nada, ela foi deixada de lado
para que se recuperasse com suas próprias forças. Durante o período de
recuperação, o mato cresce, cobre toda área que nos últimos três anos
consecutivos foram produtivos. E é este mato crescido que faz a área ficar
novamente boa para o plantio. Nesse meio tempo em que a área abandonada ficou
se recuperando,o agricultor e o pecuarista ficaram trabalhando na nova área
substituta que foi queimada no seu primeiro ano de preparação para início de
produtividade. Após a primeira queima da área preparada para a produtividade, o
agricultor e o pecuarista trabalham em média dois, três anos sem precisar
queimá-la novamente. A diferença de tempo entre a área nova tratada para a
produtividade e a área abandonada para que se recupere, é que faz com que as
taxas de “queimadas”, ou melhor, dizendo, requeimadas oscilem de um ano para o
outro.A diferença de tempo entre a área nova tratada para a
produtividade e a área abandonada para que se recupere, é que faz com que as
taxas de “queimadas”, ou melhor, dizendo, requeimadas oscilem de um ano para o
outro.A diferença de tempo entre a área nova tratada para a
produtividade e a área abandonada para que se recupere, é que faz com que as
taxas de “queimadas”, ou melhor, dizendo, requeimadas oscilem de um ano para o
outro.
É
por este motivo que os pesquisadores e cientistas de plantão, publicaram em
2005 a escala do ritmo da devastação das áreas queimadas em km² e percebe-se
claramente a oscilação disparatada de ano para ano. E através da mesma escala
fica claro como o dia, que os vilões apontados como incendiários — agricultores
e pecuaristas — não carregam com eles o hábito de tocar fogo por tocar fogo,
eles apenas queimam as áreas em que labutam e só queimam-nas, por ser
extremamente necessário. A REQUEIMADA É O PRINCIPAL EQUIPAMENTO UTILIZADO para
o tratamento de terras quando as técnicas usadas são rudimentares.
ESCALA
DA DEVASTAÇÃO (em km²):
1988: 17.560 / 89: 9.500 / 90: 5.200 / 91: 9.500 / 92: 12.500 / 1994: 29.059 / 95: 20.000 / 96: 13.227 / 97: 18.000 / 98: 16.000 / 1999: 21.000 / 2000: 21.000 / 2001: 22.000 / 2002: 23.147 / 2003: 23.500 / 2004: 26. 130.
Não
poderia ser diferente! O agricultor e o pecuarista não têm liberdade e muito
menos interesse, em sair queimando a floresta, eles não são insanos, ainda que
digam que eles são. São estas requeimadas de tempo em tempo, variando os
períodos e as localidades dentro das propriedades, que os “cientistas” os
“pesquisadores” divulgam com a irresponsabilidade dos que não são contestados e
dos que não precisam comprovar a veracidade do que afirmam como verdade sem
ser.
Os
especialistas em Florestas e em Meio Ambiente alardeiam para o mundo que o
grande desafio mundial deste século é diminuir a emissão de gases de efeito
estufa e, ao Brasil cabe à incumbência de reduzir o desmatamento da Amazônia. A
missão destinada ao Brasil será de vital importância pelo fato da influência
exercida pela Amazônia no regime de chuvas de toda a América do Sul. Os
“especialistas” os “cientistas” os “pesquisadores” falam com a língua solta,
quando falam da Amazônia, mas não tomam uma providência sequer no sentido de
que seja feito algo de aproveitável para a Amazônia.
COMO
ERRADICAR AS QUEIMADAS E REQUEIMADAS? — Será necessário o direcionamento de
investimentos específicos, únicos, exclusivamente para esta finalidade.
Tratamento diferenciado para os agricultores e pecuaristas da região, condições
melhores do que aquelas que os pais costumam dar para os filhos. Tecnologia e
equipamentos modernos para os que mexem com a terra, a lavoura e a pecuária.
Sem deixar de lado — isto será imprescindível — a assistência de profissionais
altamente qualificados: engenheiros florestais e engenheiros agrônomos.
Criação
e liberação de crédito diferenciado exclusivo para a Amazônia, crédito este
cedido em longo prazo 120 meses sem entrada, sem que o tomador do crédito necessite
ceder seus bens ou suas propriedades como garantia. O que garantirá o pagamento
do crédito serão as prestações irrisórias e o aumento significante da produção
individual de cada um dos tomadores do crédito. Com o crédito para a região a
produção vai alastrar-se como camadas de neve eliminando as requeimadas e
afastando os agricultores e pecuaristas da utilização das técnicas
rudimentares.
O
crédito será utilizado no financiamento de tratores agrícolas e de
terraplanagem, caminhões, caçambas, caminhonetes, indústrias de ração.
Construção
de Universidade de agronomia e engenharia florestal (na região, bem na ilharga
da floresta) para a especialização de profissionais que aprenderão convivendo
com a floresta. Depois de formados, eles passarão a viver com a floresta no
dia a dia do agricultor e do pecuarista.
Combustíveis
com até 50% de subsídios.
E
para arrefecer os ânimos dos países que se dizem ou procuram demonstrar
preocupação com o que ocorre com o Meio Ambiente, com as consequências do
aquecimento global do planeta, com o aumento da emissão de gases de efeito
estufa, com as requeimadas na Amazônia. Cria-se o Fundo de Preocupação
Climática Mundial. Onde os países se filiarão e pagarão uma taxa significativa
— não vale cobrar taxas simbólicas — esse dinheiro irá ajudar complementar ou
como quiserem chamar, a linha de crédito especial que financiará a Amazônia. O
Fundo publicará semestralmente a lista dos seus filiados com seus respectivos
valores pagos. Com esta medida o Brasil diz para o mundo que: país preocupado
com o Meio Ambiente e com as Requeimadas, paga para ter um clima melhor.
As
medidas acima devidamente tomadas causarão os seguintes resultados:
—
Em três anos as requeimadas chegarão à zero, ou seja, serão eliminados 80% dos
percentuais das Requeimadas publicadas.
—
Os 20% restantes que representam as primeiras queimadas, nos três primeiros
anos ficarão reduzidos a insignificantes 5%.
01/2010
EDVAN
BRANDÃO Especialista em Língua
Portuguesa e Literatura; Jornalista
e Escritor Ficcionista; E-mail: edvan.brandao@gmail.com Cel:91 988021718